ANS debate nova política de preços de planos de saúde com sociedade civil e mercado
Padronização das cláusulas de reajuste dos contratos coletivos foi destaque nas discussões durante audiência pública
A padronização das cláusulas de reajuste dos contratos coletivos de planos de saúdefoi destaque nas discussões durante a audiência pública realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na segunda-feira (7/10), cujo tema era “Política de Preços e Reajustes dos Planos de Saúde Privados”. Muitos participantes, incluindo representantes de consumidores e operadoras, argumentaram que uniformizar é essencial para garantir previsibilidade e justiça nas políticas de preço. Segundo os debates, a medida também pode reduzir conflitos e insatisfações em todo o setor.
As dificuldades encontradas no diagnóstico da ANS são corroboradas pelo próprio setor, como comentou Marcos Paulo Novais, representante da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge).
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“O interesse de toda e qualquer operadora de plano de saúde, todas as 141 operadoras associadas, é ofertar produtos e serviços de plano de saúde que sejam passíveis de serem ofertados em nosso Brasil, diante da renda das pessoas, mas que a gente tem uma dificuldade muito grande por conta de custos crescentes e de coberturas que só aumentam e volume de utilização que também só cresce”, afirmou.
Em resposta a essas reivindicações, o diretor de normas e habilitação de produtos da ANS, Alexandre Fioranelli, especificou que será aberto um processo para coletar informações, dados, opiniões e sugestões de diversos atores do setor. “Em breve nós iremos publicar a tomada de subsídios. Ela será estruturada por tema separadamente, será disponibilizada por tempo suficiente para que todos possam contribuir”, explicou.