Caio André, atual presidente da CMM é derrotado na corrida para reeleição
Capital amazonense opta por continuidade, com reeleição de 28 vereadores
MANAUS – A Câmara Municipal de Manaus (CMM) passará a ter, a partir de janeiro de 2025, a menor renovação de sua história, com apenas 13 novos nomes ocupando as 41 cadeiras disponíveis. Entretanto derrota mais notável foi a do atual presidente da CMM, Caio André Pinheiro de Oliveira (União Brasil), de 45 anos, que tentava renovar seu mandato.
Caio André, que havia sido eleito pela primeira vez em 2020, sofreu uma das derrotas mais apertadas desta eleição, perdendo por apenas 62 votos para Professora Jacqueline (União Brasil), que garantiu sua reeleição. A derrota do presidente do Poder Legislativo municipal é emblemática, considerando seu papel de oposição ao prefeito David Almeida (Avante) durante a última gestão.
Reeleição e representatividade
Os dados da eleição reforçam o fortalecimento de partidos tradicionais como o União Brasil, que conquistou um número expressivo de cadeiras na CMM, além do Avante, PL e Progressistas. O percentual reduzido de renovação pode ser interpretado como um voto de confiança na atuação dos parlamentares que já ocupavam assentos na Casa, mas também representa desafios para aqueles que desejam ver maior diversidade e representatividade no legislativo municipal.
Impacto político
A derrota de Caio André marca o fim de uma liderança que, nos últimos dois anos, conduziu a Câmara em um período marcado por embates com o Executivo. Como presidente da CMM, ele se destacou por manter uma postura crítica à gestão do prefeito David Almeida, o que também pode ter influenciado o resultado de sua reeleição.
Com uma nova configuração em 2025, a Câmara Municipal de Manaus continuará sendo palco de debates entre o Executivo e o Legislativo, enquanto os novos vereadores terão o desafio de consolidar suas posições em meio a um ambiente político já bastante consolidado pelos reeleitos. A baixa renovação sugere uma tendência de estabilidade no cenário local, mas também abre questionamentos sobre a representatividade e renovação política na capital amazonense.