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‘Morreu’: Alunos fazem ‘brincadeira da morte’ em escola de Manaus; veja vídeo

O método provoca a perda da consciência através da asfixia

Manaus (AM) – Um vídeo que está circulando nas redes sociais nesta quinta-feira (22) mostra alguns alunos de uma escola na zona Sul de Manaus participando da chamada “brincadeira da morte”, um desafio perigoso popular nas redes. No vídeo, gravado pelos próprios estudantes, uma criança prende a respiração enquanto um adolescente pressiona o peito dela contra a parede. 

Ainda no vídeo, uma criança desmaia e é amparada por outro aluno. A perigosa “brincadeira”, que pode ter consequências fatais, aconteceu dentro do banheiro da Escola Estadual Antóvila Mourão Vieira, localizada no bairro São Lázaro.

De acordo com as imagens, o adolescente está dentro do banheiro junto com outros alunos. Um deles pressiona o peito do menino, tentando provocar um desmaio, enquanto outro filma a cena. Parece que um terceiro aluno está observando a situação. O adolescente pede para não ser filmado, mas o colega o instrui a relaxar.

“Grava, não. Grava não, caralho”! diz o adolescente rindo. “Relaxa!” diz o aluno que filma. “Morreu”, diz um terceiro aluno. Esse seria o diálogo entre os alunos no vídeo com 12 segundos. 

O método provoca a perda da consciência através da asfixia. De acordo com especialistas, essa ‘brincadeira’ pode resultar em uma grave parada cardiorrespiratória, que pode durar mais de três minutos. A falta de oxigenação em qualquer parte do tecido cerebral pode comprometer as funções dos órgãos, causar sequelas neurológicas ou até mesmo levar à morte.

Em comunicado, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar revelou que os alunos alegaram estar participando de um desafio que viram na internet. Os pais dos envolvidos foram convocados para comparecer à escola, mas até esta quarta-feira (21), ainda não tinham comparecido.

A Secretaria também informou que os estudantes receberam uma suspensão de três dias, e que a equipe psicossocial foi à escola para orientar, alertar sobre os perigos, e realizar atendimentos relacionados ao incidente, a fim de evitar que outros alunos repetissem a prática.

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