CORE Summit 2025 fortalece integração e inovação no SFN
O CORE Summit 2025, promovido pelo Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, Previdência e Capitalização (Coremec) em parceria com a Federação Nacional das Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac), ocorreu nos dias 24 e 25 de setembro, em São Paulo.
O encontro reuniu o Banco Central do Brasil (BC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) para discutir cibersegurança e inovação regulatória no Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Rodrigoh Henriques, diretor de Inovação e Estratégia da Fenasbac, enxerga a realização do CORE Summit como um salto institucional e a consolidação de um espaço permanente de cooperação entre quem regula e quem vivencia os desafios do sistema financeiro. “Ao reunir reguladores, mercado, academia e empresas de tecnologia em torno de desafios comuns, o evento permite que a inovação e os desafios da cibersegurança passem a ser construídos de forma coletiva, colaborativa e coordenada. Para a Fenasbac, esse formato acelera a criação de soluções aplicáveis e fortalece uma cultura de confiança, cocriação e continuidade entre os atores do sistema financeiro”, afirma Henriques.
De acordo com o especialista, o CORE Summit cria, de forma concreta, um ambiente de cooperação qualificada entre instituições que tradicionalmente atuam em camadas diferentes do sistema financeiro. “A Fenasbac acredita que o evento deve se consolidar como uma agenda contínua de discussões envolvendo os quatro reguladores do mercado financeiro, em diálogo permanente com o mercado, a academia e a sociedade”, comenta.
Thiago Pietschmann, líder de Parcerias Estratégicas da Fenasbac, reforça que é a primeira vez que os quatro reguladores do SFN – BC, CVM, Previc e Susep – se reúnem com o mercado, a academia e especialistas em um ambiente estruturado para construção conjunta de soluções. “O CORE Summit inaugura uma governança colaborativa que transcende agendas temáticas e reforça que proteger e desenvolver o sistema exige integração, confiança e visão estratégica compartilhada entre reguladores, mercado e provedores de tecnologia”, enfatiza o profissional.
“O evento inaugura uma dinâmica em rede que pode influenciar regulações, práticas de supervisão, soluções tecnológicas e o fortalecimento da confiança sistêmica do mercado financeiro”, complementa Sara Oliveira, coordenadora de Consultoria e Gestão da Fenasbac.
A programação do evento foi pensada para permitir que quem está mais avançado em cada tema contribua com quem ainda está estruturando suas frentes, criando um ciclo real de troca, nivelamento e construção conjunta.
“A integração acontece quando todos entendem que a resiliência cibernética não depende de um agente isolado, mas de uma arquitetura cooperativa com responsabilidades compartilhadas, métricas claras e aprendizado contínuo”, defende Henriques.
Para o executivo, a mobilização gerada no CORE Summit abre caminho para iniciativas interinstitucionais em temas como exercícios cibernéticos conjuntos, padronização de requisitos de supervisão, laboratórios regulatórios, cooperação internacional e formação técnica especializada.
“Também emergem oportunidades para conectar grandes empresas, startups, reguladores e entidades do setor produtivo em projetos-piloto com impacto sistêmico”, afirma o diretor de Inovação e Estratégia da instituição.
Segundo Pietschmann, um dos aprendizados centrais proporcionados pelo evento é que a cibersegurança deixou de ser um tema técnico e passou a ser um pilar estratégico de estabilidade nacional.
“O CORE Summit mostrou que o Brasil precisa evoluir simultaneamente em quatro frentes: prevenção, supervisão, resposta a incidentes e educação permanente”, conclui o líder de Parcerias Estratégicas da Fenasbac.
Para mais informações, basta acessar: https://www.fenasbac.io