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‘Dor de cabeça insuportável’: Leia bastidores da cirurgia de emergência de Lula

Lula continuará sob acompanhamento médico nos próximos dias, mas, de acordo com a equipe médica, não há motivo para maiores preocupações

São Paulo, Brasil – Na tarde de segunda-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado ao hospital Sírio Libanês, em Brasília, após sentir dores de cabeça e mal-estar. Inicialmente, ele acreditava que os sintomas fossem consequência de uma gripe forte. Porém, durante uma reunião com líderes do governo e do Congresso, o desconforto piorou, levando à realização de exames médicos que detectaram um hematoma intracraniano de três centímetros, exigindo cirurgia de emergência.

O que aconteceu?

Lula, que já estava em observação médica desde uma queda em outubro, quando escorregou no banheiro do Palácio da Alvorada, relatou um agravamento na dor de cabeça por volta das 17h30 de segunda-feira. Na ocasião, ele participava de uma reunião no Palácio do Planalto com ministros e líderes do governo para discutir dificuldades no Congresso, mas precisou se retirar do encontro.

Às 18h, o presidente deu entrada no Sírio Libanês de Brasília, onde uma ressonância magnética confirmou a necessidade do procedimento cirúrgico. A equipe médica optou por realizar a operação no Sírio Libanês de São Paulo, para onde Lula foi transferido às 22h30.

A cirurgia para drenagem do hematoma foi realizada ainda na noite de segunda-feira e durou cerca de duas horas. O boletim médico divulgado na madrugada desta terça-feira (10) informou que o procedimento foi bem-sucedido e que Lula está estável, sem risco de sequelas.

Declarações da equipe médica

O cardiologista Roberto Kalil Filho, que acompanha o presidente há mais de 20 anos, informou que Lula estava em observação desde a queda e que já realizaria exames na próxima semana.

A cirurgia foi tranquila, durou cerca de duas horas. Ele está estável, se alimentando e sem sequelas.” Kalil reiterou que o quadro de saúde do presidente é bom e que ele seguirá em observação para recuperação.

Comunicação oficial

Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) informou o ocorrido somente após o término da cirurgia, na madrugada de terça-feira. Segundo assessores do presidente, o atraso na divulgação se deu pela necessidade de aguardar informações médicas mais detalhadas.

Pela manhã, o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, destacou em live nas redes sociais que o procedimento ocorreu “de forma absolutamente normal” e que Lula está se recuperando bem.

Repercussão

O episódio gerou preocupação entre políticos e aliados do presidente, que enviaram mensagens de apoio e desejaram pronta recuperação. A agenda presidencial foi suspensa temporariamente, e Lula deve permanecer em repouso enquanto se recupera da cirurgia.

Lula continuará sob acompanhamento médico nos próximos dias, mas, de acordo com a equipe médica, não há motivo para maiores preocupações. “Ele não teve e nem terá sequelas nenhuma”, garantiu Kalil.

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