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Suspeito de matar delegado durante assalto fica paraplégico após confronto

O caso está sendo tratado como latrocínio

Brasil – A Polícia Civil de São Paulo divulgou nesta sexta-feira (4) que Enzo Wagner Lima Campos, de 24 anos, ficou paraplégico após ser baleado durante um assalto que resultou na morte do delegado Mauro Guimarães Soares. Enzo está internado sob escolta no Hospital Universitário da USP, zona oeste da capital.

O delegado Mauro, que era do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), foi morto no dia 21 de setembro, numa tentativa de assalto registrada por câmeras de segurança. Mauro caminhava com a esposa, também policial, pela rua Caio Graco, na Lapa, quando dois indivíduos em motos se aproximaram. Um deles anunciou o assalto, e a reação foi imediata: Mauro trocou tiros com os assaltantes.

O que se vê nas imagens é Mauro aparentemente se preparando para entregar os pertences, mas logo saca a arma e a troca de tiros começa. Enzo acabou atingido por sete disparos. Ambos caem no chão, mas o comparsa fugiu. A esposa de Mauro correu até o suspeito, desarmou-o e pediu ajuda aos pedestres.

Infelizmente, Mauro não resistiu aos ferimentos e faleceu no Hospital das Clínicas. O caso está sendo tratado como latrocínio e é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o Deic.

Mauro tinha 35 anos de serviço na Polícia Civil e já havia trabalhado em várias delegacias, tanto na capital quanto no interior paulista. Um policial com uma carreira longa e cheia de experiência. Mais um herói que infelizmente perdeu a vida em combate.

O caso ainda segue com as investigações, mas é um episódio trágico e marcante para a polícia e para a população.

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O delegado Mauro Guimarães Soares, de 59 anos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), foi morto a tiros na manhã deste sábado (21), durante uma tentativa de assalto na Vila Romana, zona oeste de São Paulo. Soares reagiu à abordagem e baleou o suspeito, Enzo Wagner Lima Campos, de 24 anos, que já havia sido preso quatro vezes por crimes de roubo. Ambos foram socorridos, mas o delegado não resistiu aos ferimentos.

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