Política

Alessandra Campelo sugere leis mais duras e políticas públicas para conter aumento de feminicídios no Brasil

A Procuradora Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos), se posicionou sobre os dados revelados nesta quinta-feira (24/07) pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que apontam um novo recorde de feminicídios em território nacional. O Brasil, conforme o anuário, teve 1.492 feminicídios em 2024, maior número desde 2015, quando a legislação brasileira passou a definir esse crime, e uma alta de 1% em relação a 2023.

“É alarmante e inaceitável. Como Procuradora da Mulher da ALEAM e deputada comprometida com a pauta do combate à violência contra a mulher, condeno veementemente essa estatística e reafirmo meu compromisso em trabalhar incansavelmente para mudar esse cenário”, disse.

Para Alessandra, é fundamental que a sociedade reconheça que a prevenção ao feminicídio exige uma abordagem multidisciplinar e interinstitucional, envolvendo políticas públicas eficazes, educação e mudança de mentalidade.

“Devemos fortalecer as políticas de proteção às mulheres, garantir o acesso a serviços de apoio e promover campanhas de conscientização que desafiem estereótipos de gênero e cultura de violência”, observou Campelo, que prepara as ações para o Agosto Lilás, mês de conscientização sobre o combate à violência doméstica e prevenção ao feminicídio.

Para a deputada das mulheres do Amazonas, é crucial investir em programas de prevenção, como a promoção da igualdade de gênero nas escolas, capacitação de profissionais de segurança pública e saúde para lidar com casos de violência contra a mulher, e apoio a iniciativas comunitárias que protejam e empoderem as mulheres.

“Não podemos aceitar que o feminicídio continue a ser uma realidade para tantas mulheres no Brasil. Precisamos mudar essa história, com leis mais duras, políticas públicas e o engajamento da sociedade com a igualdade e o respeito à vida das mulheres. A luta pelo Feminicídio Zero é um objetivo que devemos perseguir com determinação e solidariedade”, concluiu a deputada de três mandatos.

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