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Mãe fazia sexo oral na filha e padrasto tocava as partes íntimas dela, diz delegado no AM

Um homem também foi preso por namorar adolescente de 12 anos

Manaus (AM) – Na tarde desta quinta-feira (20), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 71º Delegacia Interativa de Polícia (DIP), de Apuí (a 453 quilômetros de Manaus), apresentou dois casos distintos: o primeiro trata da prisão em flagrante de um homem, de 23 anos, realizada na segunda-feira (17), por manter um relacionamento com uma adolescente de 12 anos.

De acordo com o delegado Wellington Lucas Militão, em relação à denúncia contra o homem de 23 anos, as diligências foram iniciadas imediatamente, e ele foi preso em flagrante. O caso foi descoberto quando a adolescente procurou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar um suposto exame de gravidez. Ao ser questionada pela equipe médica, ela informou que mantinha um relacionamento com o acusado. Imediatamente, os profissionais de saúde acionaram o Conselho Tutelar, que, por sua vez, contatou a polícia.

“Agente recebeu a denúncia por parte do Conselho Tutelar, que uma adolescente estava convivendo com uma pessoa adulta, e que possivelmente ela estaria grávida. Diante dessa notícia de fato, a equipe policial se deslocou até a residência da adolescente, chegamos lá, constatamos a veracidade das informações, foi dado voz de prisão a esse suspeito, ele foi encaminhado para a delegacia de polícia, foram feitos os procedimentos legais, a adolescente foi submetida ao exame de conjunção carnal, que atestou que ela mantinha relação sexual, ela também fez dois exames de gravidez, de farmácia a princípio, que deu positivo, o exame de sangue foi solicitado pela Polícia Civil, a gente aguarda o resultado,  o suspeito foi preso em flagrante e está à disposição do Poder Judiciário”, disse o delegado.

O segundo caso refere-se à prisão preventiva de um casal, efetuada na quarta-feira (19). A mulher, de 27 anos, e o homem, de 25 anos, são investigados por estupro de vulnerável contra uma criança de 4 anos, que é filha e enteada dos autores, respectivamente.

De acordo com a autoridade policial, o segundo caso chegou ao conhecimento da polícia por meio da avó da criança, que informou que sua neta poderia estar sofrendo maus-tratos por parte da mãe e do padrasto. A denúncia ocorreu após a menina ser levada a uma unidade hospitalar para exames de rotina, onde a médica que a atendeu identificou sinais que levantaram preocupações sobre possíveis abusos. A médica, então, acionou o Conselho Tutelar, que posteriormente encaminhou o caso à Polícia Civil.

“O segundo caso, a prisão ocorreu ontem na delegacia, a gente também recebeu a denúncia através do Conselho Tutelar, que uma criança de 4 anos de idade estava sendo abusada pela mãe e pelo padrasto dela. A denúncia foi através da avó da criança, que percebeu os sinais da criança quando ela voltava da casa da mãe do padrasto. Diante da notícia, a gente foi feito a escuta especializada da criança, que confirmou os fatos, a gente também ouviu a avó que passou detalhes  dos abusos sofridos, a criança foi submetida ao exame de conjunção carnal, que atestou os abusos sofridos. Diante da gravidade, a gente representou pela prisão preventiva da mãe e do padrasto da criança, que foi acatado pelo Poder Judiciário e na data de ontem a gente conseguiu efetuar a prisão deles. Eles se encontram presos e à disposição do Poder Judiciário”, afirmou o delegado Wellington Lucas Militão, da 71ª (DIP).

Conforme as informações da polícia, a princípio a mãe da criança negou os fatos. No depoimento dela, ela chorou muito, negou que não tinha conhecimento e que em momento nenhum ela abusou da criança. A criança mesmo sendo muito nova, relatou no depoimento especializado que a mãe fazia sexo oral na criança  e que o padrasto tocava as partes íntimas dela.

 

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