Laudo aponta que amazonense encontrada morta em SP foi arremessada viva em represa
Brasil – Um crime que chocou a população, quando o corpo da amazonense Clísia Lima, de 35 anos, foi encontrada morta em uma represa no interior de São Paulo, e desde então os familiares aguardavam o laudo do corpo de delito.
O laudo foi elaborado pela Polícia Técnico Científica, revelou detalhes impactantes sobre o caso. Segundo o documento, Clísia foi jogada na água ainda com vida, com mãos e pés amarrados. Ela foi encontrada em decúbito ventral (de bruços), indicando que permaneceu consciente por algum tempo após ser arremessada na represa.
Clísia, natural de Manacapuru, na Região Metropolitana de Manaus, mudou-se para São Paulo para viver com seu companheiro, Edson Fernando Cardoso, de 36 anos, em Bragança Paulista. Ele é apontado como o principal suspeito pelo homicídio e atualmente está preso de forma temporária enquanto as investigações continuam. O relacionamento do casal era relativamente recente, mas Clísia havia decidido recomeçar sua vida no estado paulista ao lado do companheiro.
Relembre o caso O corpo de Clísia foi encontrado em 30 de outubro no Rio Jaguari, localizado em Piracaia, município próximo à cidade onde o casal residia. As investigações da polícia indicaram que, além dos ferimentos encontrados no corpo de Clísia, havia sinais de violência anterior ao momento em que foi jogada na represa. Exames revelaram múltiplas lesões, indicando que ela possivelmente foi agredida antes de ser levada até o local.
A investigação também incluiu uma perícia no imóvel onde o casal vivia. No local, os peritos da Polícia Técnico Científica encontraram vestígios de sangue humano, aparentemente lavado. O fato de o sangue ter sido parcialmente removido levantou suspeitas de uma tentativa de ocultar provas, o que pode pesar contra Edson nas investigações.
Além disso, a polícia analisou imagens de câmeras de monitoramento localizadas em Extrema, município próximo a Bragança Paulista. As filmagens mostraram o trajeto de Edson com seu veículo no dia do crime, indo da residência que dividia com Clísia até a represa onde o corpo foi posteriormente encontrado. A combinação das imagens com as evidências periciais e os vestígios de sangue reforça a suspeita de envolvimento direto de Edson na morte de Clísia.